................................................................comedora de cérebros
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Um conselho certo que eu não ouvi e eu ignorando meus instintos. As consequências da falha da falta de auto estima, e da segurança pessoal. Brinca comigo destino, brinca mais!
Um momentinho para matar com a quinta do Bee as filhas erradas. Alguns minutos para aprontar meus dedos e ligar o circuito neuronal certo de onde vai sair a interação mental com esse post em particular. Um adendo: Eu comecei a ver sentido na cor laranja, e na cor azul, lembram daqueles conceitos de causa e efeito das cores, de calma para o azul e alegria para o laranja...talvez a necessidade da mistura e absorção e sensação de tudo, no preto, tenha passado. Os dias são mais meus, cheios de mim, estão cheios das minhas perspectivas, anseios e planos. O copo meio cheio. Cheguei no ponto chave qual estava esperando este ano, estou no meio do meu reinício, e
está tudo bem, muito bem.
Tenho sentido o quente, ansiedade quente, preenchida, calma, cautelosa, um pouco de doce. Empatia bem compartilhada! Música com viagens sobre esteira em movimento em vários lugares distantes guiados pelos meus pensamentos.
Depois dessa parada histórica no fim do que eu achava ser o fim dos meus sonhos.....
Balela.
É tudo sempre o velho conhecido e característico vazio existencial que se sente nas transições. Sabe a vertigem, já dizia o Kundera, que a vontade de cair é inebriante. Sabe a impaciência, já dizia o Kafka, pecado capital, erro humano (mais uma vez o não heróico ser).
Sabe a solidão, já dizia Shopenhauer, ser feliz é bastar-se de si mesmo.
Aos tópicos finais. Balela. É tudo sempre mais do mesmo. FIGHT!
Depois de muito tempo presa dentro de mim, com meus arraigados pensamentos brotando e complicando tudo que existe ao meu redor...eis que chega um pouquinho de paciência para vomitar meus eus descontrolados.
Nem sei o que será, sinto que ainda estou na transição...no final dela, mas em um momento decisivo de escolha de caminhos, de término do ciclo, aquele que julgava interminável mas que também não conseguia parar de o alimentar com os meus demônios.
O novo, o novo vem de Nana, que agora soma força, determinação e responsabilidade na minha existência...Muito além que nossa vã filosofia possa imaginar é o que ela é e pode vir a ser. Ainda não entendo o suficiente, mas....sinto.
Eu, até em máximo momento de sabedoria tive minhas incríveis travas tonelônicas (toneladas/tectônicas) com as mudanças, mesmo tendo força para enfrentá-las e decidido por elas com todos os meus dentes e pedaços de unhas....eta inferno!
A parte de ser humano e não ser um herói. Odeio essa parte, particularmente!
Mas vamos lá, sempre juntando o que sobra e recomeçando, it's my way of life!
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei. Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
Meu sangue ferve ao ver a insoluta pequena vida imersa em gritos noturnos sonolentos e irreais.
Meus caminhos tortos, vou por eles para não me perder na indiferença e para não perder toda a diversão.
Atenção! É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte!
Meus gritos espalham meu eu pelos ventos para libertar meu espírito da clausura mental cotidiana.
Sempre e nunca.
A verdade incerta e negligente com a felicidade, sonhos inertes.
Sou o herói, sou a rainha, sou o deus do meu mundo, um minuto de paciência pelos devaneios perdidos de uma noite alcoolizada, dez minutos para o grande prêmio do dia, música!
Meu sangue latino! Espirra!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Escrever é fazer recuar a morte, é dilatar o espaço da vida.