terça-feira, 22 de abril de 2014

Vertigem

A ladainha toda que se segue veio do emaranhado frouxo que tem sido construído por uma vida inteira, um fio comprido de de auto limitações para construir bordas bem edificadas que não permitam vazar uma gota de vazio existencial.
Um processo que se tornou agressivo pela necessidade do controle, pela manutenção da sanidade, sentir menos significa construir mais...
Quando se escolhe um caminho, como adicionar mãos pra abrir a trilha?
E assim, como entender que existem mãos que estejam prontas pra isso, quando no seu caminho, a construção mental é só sua.
Vamos seguir pensando que a vida só existe quando você pensa nela como vida....então......o caminho é para se percorrer só.
Que o amor que eu preciso possa vir do Universo.
Asé

segunda-feira, 10 de março de 2014



Os processos de mudança brusca e a busca pelo novo, pelo modus operandi transformador e status quo de felicidade, vem ser mundo em meu mundo...naquele processo onde o mundo vem ser amor, pra que este não se finde.
Espera-se que os tempos de cólera passem sem deixar resíduos...os resíduos formam massas acumuladas de negatividade e rancores, finda as ocitocinas operantes e deixa o abissal desamor pela vida.
Um homônimo para o abismo....acredito que seja a rejeição. 

Buraco sem fundo, fundo sem chão, paredes de sangue, e chuva salgada com enxofre. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Sereno - 13/07/10

Hoje eu pensei sobre o medo, este imparcial, auto limitante que fica aqui oculto freando meus sonhos, colocando rédeas na minha vida, tornando minhas conquistas insignificantes e fabricando vontades inalcançáveis.
Digo que a vitória traz responsabilidades, traz satisfação, independência, torna tudo fácil, porém é pesada, pesada demais para alguns ousar, pesada demais para termos coragem suficiente de reprimir todo o medo e seguir em frente com a cabeça em pé, sem deixar seu inconsciente ditar suas ações pelos boicotes furtivos ameaçadores.
Essas auto ameaças são difíceis de controlar....e ficar se analisando o tempo todo para ter certeza do que suas ações são pelo seu bem.....é difícil, enquanto algo dentro te descontrola e coloca máscaras nos seus sonhos, na sua realidade, nos seus atos.
Vá pro lixo, MEDO!
Eu vou crescer, ascender e alcançar tudo o que eu quero.
REPITO.
Eu vou crescer, ascender e alcançar tudo o que eu quero.

ISSO.

Transborda. 
Finge que tem lugar pra existir e se esvai, se vai pra fora do estranhamento das estranhas, vai ser energia no mundo, vai ser incondicional em potência...
Porque nesta parte o júbilo está inerte no futuro.
O que se esvai é firmamento.


Sou o estômago azul de Jack!

domingo, 12 de janeiro de 2014

A Força


A crítica para o mundo


Parem de tentar adivinhar os sentimentos alheios, por maior que seja sua empatia, você nunca vai conseguir saber verdadeiramente dos sentimentos do outro,e por mais que sentimentos possam ser expressos em palavras, nunca chegará a emanação real e fisiológica daquilo tudo.
Então, que sejamos menos pedantes em relação a isso!
Parando de projetar medos em significados dado ao outro como quem se olha em um espelho! 
Chega, mundo!
Fui parar pra entender o medo, o medo tem feito parte dos meus dias, o medo da felicidade, o medo de conseguir, de ser vitoriosa, de vencer tudo, de deixar pra trás as mazelas, desamores, rancores e almas menores. Mas não é só este medo, antes tinha o medo da responsabilidade, do fracasso, o medo do auto cuidado, o medo de crescer e enfrentar o mundo. E ainda, há o medo do novo, o medo do trauma, o medo da falta de ar, o medo do nó na garganta, o medo das borboletas no estômago, o medo de mãos em carinho, o medo de errar, o medo de sentir, o medo de deixar passar o sentir, o medo de ficar e o medo de ir embora, o medo de deixar passar.

E de medo em medo vamos aí, moldando a nossa derrota na vida. Porque o medo e a proteção servem apenas para nos impedir de sentir. E que seja o negativo! Porque o negativo faz crescer após sofrer. E assim, vamos tentando nos livrar dos fantasmas, nos abrir para os tombos e para os espinhos. Porque, convenhamos, não nasci pro mar de rosas, estou mais para a cama de espinhos.