domingo, 12 de janeiro de 2014

Fui parar pra entender o medo, o medo tem feito parte dos meus dias, o medo da felicidade, o medo de conseguir, de ser vitoriosa, de vencer tudo, de deixar pra trás as mazelas, desamores, rancores e almas menores. Mas não é só este medo, antes tinha o medo da responsabilidade, do fracasso, o medo do auto cuidado, o medo de crescer e enfrentar o mundo. E ainda, há o medo do novo, o medo do trauma, o medo da falta de ar, o medo do nó na garganta, o medo das borboletas no estômago, o medo de mãos em carinho, o medo de errar, o medo de sentir, o medo de deixar passar o sentir, o medo de ficar e o medo de ir embora, o medo de deixar passar.

E de medo em medo vamos aí, moldando a nossa derrota na vida. Porque o medo e a proteção servem apenas para nos impedir de sentir. E que seja o negativo! Porque o negativo faz crescer após sofrer. E assim, vamos tentando nos livrar dos fantasmas, nos abrir para os tombos e para os espinhos. Porque, convenhamos, não nasci pro mar de rosas, estou mais para a cama de espinhos. 

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