domingo, 19 de setembro de 2010

Empatia...

No fim da tempestade o sol nascerá.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

.......

Vim dizer sobre a minha percepção, que está avançando no sentido de auto-proteção.
Já estou resolvendo tudo.
\o/
Asé!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Hoje

 

O tempo passa e a angústia continua aqui, o tic-tac do meu relógio virou uma tortura infinita.
Viver em companhia de si mesmo não é fácil, aquele resto machucado de você mesmo sempre dormente ou dolorido, te lembrando do vazio....aquele quando se está perdido por dentro.
Implorando por seu grito jogar tudo pra fora.
Implorando para essa merda toda explodir de uma vez, assim talvez viria um pouco de alívio.
Não é a solidão, não são lembranças, não é a solidão, é o surgimento de algo novo, que não cabe, não sossega e que quer sair.
Ninguém nunca disse que seria fácil.
Realmente nunca foi.
Esses dias sem realidade são terríveis.

Reticências

Talvez essa vontade de felicidade seja apenas a pulsão natural de vida, talvez seja apenas mais algum mecanismo de auto-engano benéfico para me manter viva....
Essa felicidade vazia cheia de espinhos.
Estou cansada dela.

domingo, 12 de setembro de 2010

24

Ansiedade.
Deve ser por meu aniversário estar perto, por fazer 24 anos e ainda ter muito caminho para percorrer.
Eu sempre me lembrava de ter 24 anos com muito da minha vida completamente resolvida.
Antes, era uma idade velha, avançada, entendida, adulta.
Como é fácil tentar imaginar o futuro e errar.


Como eu mudei.
Eu estou viva, antes eu pensava que acordaria louca numa cama de hospital e que teria sonhado tudo que vivi.
A vida era sonho, era medo, era pouco, era sonho, era lenta e era tudo, era abismo, abismo de onde eu pulava todos os dias para acordar logo.
Os meus sonhos cresceram e alcançaram o céu, eu aprendi a construir a minha própria força, minha própria sorte, aprendi a jogar fora, aprendi a conhecer, a amar, a reconhecer, a ajudar, a não desistir e a aceitar...
Aquela que sonhava na janela com as pernas por uma grade pegando chuva, olhando pro parque e ouvindo Legião Urbana, perdeu sua ilusão, perdeu muito amor precioso no caminho por fraqueza, acreditou que era impossível e viveu se escondendo nas árvores para não precisar crescer e transbordar...
Agora, meus olhos estão abertos!
Minhas mãos são fortes, minha pernas abraçam o mundo e a chuva que cai, molha.
Ainda tenho algumas ideologias para viver.



"Meus heróis morreram de overdose"
Mas, eu não vou, não sou um espelho, vou ser uma Mnemosine.

^^

Eu tenho sorte.
Muita.
Minha família é linda, é acolhedora, é amorosa e unida. Eu sei das dificuldades, e sei olhar para os meus exemplos para superá-las...cada dia que passa e que descubro sobre a vida dos meus avós (principalmente), meu orgulho aumenta, minha força se renova e minha coragem aumenta.
Amar é normal, respeitar e adorar é mais importante, e é isso o que dá pra sentir, com todos, com tudo o que vem deles.
Infinitamente, gostaria sempre de nascer nesta mesma família.
Minha força, meu suspiro, meu chão.
^^



Foto: Minhas lindas primas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

???


Eu escrevo pra espantar os mosquitos, pra regurgitar as maleficidades.
Eu penso sobre como todos precisamos de ajuda, de retoques, de ter a chance de recomeçar no meio do caminho com novas descobertas sobre si mesmo.
Ter cada dia como uma nova alvorada...essa é a ideia que me move, porque pensar sobre a inconstância psicológica diariamente já traz novidades.
Algumas vezes viver é meio sem graça, mas nada que um chocolate e alguns gramas de neurotransmissores em pó não ajude.
 

"Se eu te dissesse coisas que eu fiz antes
Te dissesse como eu costumava ser
Você iria junto com alguém como eu?"